UMA NOVA VISÃO PARA A FILATELIA MODERNA

Uma visão retrospectiva mostra-nos que esse grande "hobbie" filatelia tem se mantido atrelado aos mesmos conceitos de coleção desde a época do lançamento do primeiro selo, isto é, 1840. Não acompanhou a evoução gráfica e promocional das emissões postais cada vez mais sofisticadas e belas. Nesse período praticamente as únicas inovações foram a filatelia temática e as fitas protetoras das gomas dos selos. Das emissões com específico uso postal, surgiram as emissões claramente com objetivo filatélico, blocos, folhinhas, quadras, sextetos, folhas e etc. com selos diferentes adornados muitas vezes com lindas vinhetas, que valorizam esses conjuntos, ficando a postagem em segundo plano. No decorrer dos tempos as contínuas emissões postais tornaram a sua obtenção mais difícil, surgindo em decorrência a venda dos chamados "anos completos" fato esse que automaticamente fracionou a coleção em períodos independentes bem como a numeração consecutiva. Os grossos álbuns até então utilizados não tem mais sentido para os anos mais recentes ou para os iniciantes que poderão escolher o período que lhes interessa.


Diante da grande variedade de peças filatélicas, alguns vícios de coleção têm se mantido em prejuízo dos filatelistas, que devem ser abolidos diante da nova realidade filatélica. Assim uma coleção de selos novos deverá ser composta unicamente das peças inteiras como emitidas desde que composta de selos diferentes e com respectivas vinhetas. Entendemos que quando o selo é destacado tem a finalidade postal e como tal colecionado carimbado. É um absurdo mutilar as peças filatélicas, para obter o selo novo, todavia ficando finalmente a critério do colecionador.